Diferenças Entre Mangueiras Tipo 1, 2, 3, 4 e 5: Qual Escolher para Seu Projeto?

Cada tipo de mangueira possui sua indicação e função.

No combate a incêndios, cada detalhe faz diferença para garantir a eficácia da resposta e a segurança das instalações e das pessoas envolvidas. Um dos elementos mais importantes é a escolha correta das mangueiras de incêndio, que precisam atender aos requisitos normativos e funcionais do local de instalação.

As mangueiras de incêndio são classificadas, no Brasil, em cinco tipos (1 a 5), conforme especificações da ABNT NBR 11861. Cada tipo é projetado para um cenário específico de uso, com materiais e resistências distintas. Neste artigo, você vai entender as diferenças entre elas e como escolher a ideal para o seu projeto.

O que diz a norma ABNT NBR 11861

A ABNT NBR 11861 estabelece os padrões para mangueiras de incêndio utilizadas em sistemas de hidrantes. A norma define requisitos de desempenho, dimensões, testes de pressão e identificação, além de classificar os modelos de acordo com o tipo de uso, resistência mecânica e materiais empregados.

A escolha errada da mangueira pode comprometer toda a estratégia de combate ao fogo. Por isso, é essencial conhecer bem as diferenças entre os tipos e garantir que o equipamento seja adequado ao risco e à frequência de uso.

Veja também: inserir o conteúdo sobre normas da ABNT quando postado.

Tipo 1: Para uso predial

As mangueiras do tipo 1 são indicadas para uso em edifícios residenciais e comerciais, onde o combate a incêndios é feito por moradores ou brigadistas não especializados. São instaladas em abrigo de hidrante e operadas com pressão de trabalho de até 980 kPa (10 kgf/cm²).

É a mangueira mais leve e de uso ocasional. Fabricada com lona e revestimento interno de borracha sintética, possui acoplamentos de engate rápido. Sua manutenção deve ser feita a cada 6 meses.

Tipo 2: Para uso profissional leve

Indicada para indústrias, comércios e prédios com sistema de combate mais robusto, a mangueira tipo 2 tem maior resistência mecânica que a tipo 1. Pode ser operada por brigadas treinadas ou profissionais do Corpo de Bombeiros.

Apresenta maior durabilidade e resistência a abrasão. Tem as mesmas dimensões da tipo 1, mas é mais reforçada, suportando o uso frequente em situações de risco moderado.

Tipo 3: Para uso profissional severo

As mangueiras tipo 3 são ideais para uso em ambientes industriais com alto risco de incêndio, como refinarias, usinas, indústrias químicas e galpões logísticos. Elas são utilizadas por equipes especializadas ou pelo Corpo de Bombeiros.

Suporta condições severas de abrasão e temperatura. É composta por tecido sintético com dupla camada e tubo interno de borracha nitrílica, garantindo alta durabilidade mesmo em uso constante.

Tipo 4: Para uso industrial extremo

Projetada para locais com condições extremamente agressivas, a mangueira tipo 4 possui cobertura externa de borracha vulcanizada, que confere maior resistência a produtos químicos, abrasão e contato com superfícies quentes.

Ideal para áreas químicas, portos e operações com combustíveis. Sua estrutura é reforçada e dimensionada para pressão de trabalho elevada, tornando-a altamente segura e eficaz.

Tipo 5: Para incêndios de grande porte

A mangueira de incêndio tipo 5 é projetada para suportar operações em ambientes extremamente severos. Produzida com tecnologia de ponta, apresenta altíssima resistência à abrasão, a produtos químicos e ao calor. Sua construção robusta e reforçada exige treinamento especializado para operação e equipamentos compatíveis, sendo a escolha ideal para situações de alto risco e grande complexidade.

Como escolher o tipo ideal para seu projeto

A seleção correta da mangueira deve considerar a classe de risco da edificação, a frequência de uso esperada, o tipo de agente extintor, a resistência mecânica exigida e o perfil dos operadores (leigos ou profissionais).

A avaliação deve ser feita por um profissional habilitado, como engenheiro ou técnico de segurança. Esse especialista também deve prever o armazenamento adequado das mangueiras e os testes hidrostáticos periódicos.

Manutenção e inspeção periódica

Todas as mangueiras devem passar por inspeção visual a cada 6 meses e por teste hidrostático anual, conforme as diretrizes da norma. A manutenção preventiva evita falhas durante o uso e prolonga a vida útil do equipamento.

Mangueiras danificadas ou vencidas devem ser substituídas imediatamente. Além disso, o armazenamento deve ser em local seco, arejado e protegido contra raios solares ou agentes químicos.

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